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Os cães são parte integrante de nossas vidas, não é?
Já mostramos aqui em nosso blog vários estudos que demonstram como os peludos fornecem benefícios à saúde, além reduzir o estresse e proporcionar felicidade.
Mas, para muitas pessoas, os seus peludos são muito mais do que um amigo e companheiro. Eles também são uma fonte de apoio na vida diária do tutor. Por isso, são denominados “cães de serviço” ou “cães de assistência”.
O importante trabalho que esses peludos realizam aumentam a qualidade de vida de milhares de pessoas com deficiências físicas, cognitivas e de desenvolvimento, em todo o mundo.
Por isso, existe uma grande variedade de tipos de cães de serviço.
Saiba mais abaixo – alguns, talvez você nunca tenha ouvido falar!
Os cães-guia são um dos cães de serviço mais conhecidos. Eles são especificamente treinados para realizar trabalhos e tarefas para uma pessoa com alguma deficiência visual. Treinados, auxiliam pessoas cegas ou com baixa visão a se moverem com segurança em espaços públicos, por exemplo.
As raças comuns de cães-guia são Labradores e Golden Retrievers.
Cães ouvintes ajudam a alertar pessoas surdas e com deficiência auditiva sobre sons importantes, como alarmes (despertador, fumaça, forno), toques de telefone e campainhas. Quando o cão ouve o som, ele dá um aviso ao seu tutor e o conduz em direção ao barulho.
As raças mais comuns de cães-ouvintes são Labradores, Golden Retrievers, Cocker Spaniels e Poodles Miniatura. Porém, cães SRD (sem raça definida) também costumam ser utilizados.
Como todo mundo sabe, o faro dos cachorros é extremamente acurado. Dessa forma, os cães de alerta para diabéticos são treinados para detectar, através do olfato, a queda do nível de açúcar no sangue. Quando isso acontece, esses cães alertam seus tutores e podem até trazer objetos, como o medidores ou remédios. As raças mais utilizadas são: Labrador Retriever, Golden Retriever, Poodle, Pastor-de-Shetland, Corgi e Pastor Australiano.
Esses cães de serviço são treinados para ajudar pessoas com mobilidade reduzida, como os cadeirantes, por exemplo. Eles conseguem pegar objetos, acender ou apagar luzes, abrir gavetas e armários, e, até mesmo, ajudar o seu tutor a se vestir.
Os cães de assistência emocional abrangem tarefas tais como:
Serviços psiquiátricos:
Esses cães normalmente ajudam pessoas que sofrem de depressão, ansiedade, autismo e transtorno de estresse pós-traumático, entre outros. Eles podem ser treinados para sentir mudanças no corpo do dono quando estão prestes a ter um ataque de pânico ou uma crise de ansiedade.
Cães Terapeutas
Os cães terapeutas trazem benefícios para a saúde física, mental e emocional de pacientes em hospitais e asilos. Também ajudam pessoas com deficiências mentais, problemas de aprendizagem e dificuldades em se socializar.
Os cães treinados para alertar sobre uma convulsão conseguem avisar seus tutores antes que isso aconteça. Ainda não se sabe muito bem como os peludos conseguem perceber uma iminente convulsão, mas alguns cientistas acreditam que seja pelo olfato ou por perceberem alterações sutis no comportamento do humano.(1) Esses cães também são treinados para encontrar ajuda ou auxiliar seu tutor durante e/ou após uma convulsão. Labradores, Golden Retriever e Pastor Alemão são algumas das raças capazes de detectar e alertar seus tutores sobre convulsões.
Como o olfato dos cachorros é muito poderoso, eles podem ser treinados para reconhecer odores específicos, como ovo, amendoim e glútem. Assim, os cães detectores de alergias conseguem detectar produtos ou alimentos que podem ser prejudiciais a um tutor alérgico.
Referência:
(1) ABC News